Não existe nenhuma relação que não comporte risco. O amor é uma experiência perigosa e atractiva, eventualmente dolorosa e sensorialmente encantadora. Este sabor agridoce, implícito em qualquer relação amorosa, pode resultar especialmente fascinante para os ousados e terrivelmente ameaçadora para os inseguros. O amor é pouco previsível, confuso e difícil de domar. A incerteza faz parte dele, como o faz de qualquer outra experiência.
E morro porque não morro…eterno prazer amargo, o do amor! Perpétuo desejo de possuir a tua alma, e perpétua distância da tua alma! Seremos sempre tu e eu; apesar de os meus olhos olharem de tão perto os teus, haverá sempre um espaço onde cada um de nós forma uma imagem mentirosa do outro… Como é possível compreende o que sentes quando ouves aquela música, se a minha alma é diferente da tua? Egoísmo amargo, o do amante: querer ser um onde dois existem; querer lutar com o espaço, com o tempo e com o limite!