Aqui te amo. Nos obscuros pinheiros o vento desenlaça. A lua fosforesce sobre as águas errantes. Dias iguais se perseguem.
A névoa se desenha em figuras dançantes. Uma gaivota de prata se descola do ocaso. Às vezes uma vela. Altas, altas estrelas. Ou a cruz negra de um barco. Só. Às vezes amanheço, e até minha alma está húmida. Soa, ressoa o mar distante. Este é um porto. Aqui te amo.
Aqui te amo e em vão te oculta o horizonte. Estou te amando ainda entre estas frias coisas. Às vezes vão meus beijos nestes barcos graves, que correm pelo mar até aonde não chegam.
Já me creio esquecido como essas velhas âncoras. São mais tristes os molhes quando a tarde atraca. Minha vida se afadiga faminta inutilmente. Amo o que não tenho. Tu estás tão distante. Meu fastio faz força com os lentos crepúsculos. Mas a noite chega e canta para mim. A lua faz girar sua roda de sonho.
Me olham com teus olhos as estrelas maiores. E como eu te amo, os pinheiros no vento querem cantar teu nome com suas folhas de cobre
Os Reammon têm uma música fantástica, que eu adoro, que se chama Sometimes e nessa música há um verso que considero especial, que diz «Cause if it’s not love well is not enough», ou seja, se não é amor, então não chega...
O que queremos nós daqueles que amamos? Nada mais, nada menos que o ‘pagamento’ na mesma moeda e isto é deveras complicado. Nem sempre o outro nos ama com a mesma intensidade, ou da forma como nós gostaríamos de ser amados, e quando isso acontece começamos a cobrar, a exigir e é nessa altura que as relações começam a desmoronar como castelos de areia.
Podemos gostar muito de alguém, desejar essa pessoa, ter uma enorme necessidade na sua companhia...mas isso não quer dizer que seja amor! E se não é amor... então desculpa...mas não é suficiente.
Sometimes
Words on her lips, beginning to slip
She’s loosing her grip on herself.
And when she wants more she can’t have more.
She feels like she’s holding back,
On a life that she deserves.
She said sometimes
You’re asking yourself why?
You feel you can’t get by,
You fell your crawling on your knees.
A voice from inside, is telling her lies.
Her dreams comes crashing down,
Like a burning sky at night.
No longer a child you are the one!
You can’t deny, what you have became.
It can’t hurt you but it can eat you up inside.
And now you stand up and look them straight in the eyes