Amores Impossíveis
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Todas as mulheres têm ou já tiveram, um amor impossível, é uma herança adquirida pelo nosso património sentimental.
Quem é que não se recorda daquela primeira paixão pelo menino do bibe vermelho, caracóis de anjo que era nosso colega de brincadeiras no infantário? E do colega de carteira do 4ºano que não percebia nada de Português, e nós, já muito solícitas, fazíamos tudo para o ajudar? E aquele amigo do irmão, que ia lá a casa, aquele, com a cara cheia de borbulhas, qual habitação em obras, mas que por alguma razão inexplicável nós achávamos lindo de morrer.
São assim chapadinhos os amores impossíveis. Mas se é impossível viver sem eles, é decididamente impossível vivê-los. Porque ao serem concretizados, perdem todo o encanto.
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«As pessoas são solitárias porque constroem paredes em vez de pontes»
Joseph F. Newton
Quando te conheci estavas escondido numa fortaleza alta, sombria, construída com o cimento das desilusãoes passadas. E eu, com voz doce, ar sereno, num rasgo de luz aproximei-me, tentei fazer ruir os teus muros para que lentamente o sol entrasse na tua vida.
Tentei fazê-lo de mansinho, para que não te assustasses, uma pedra aqui, outra pedra ali, amava-te tanto que queria resgatar-te desse mundo fechado onde te resolveste encarcerar.
Com o passar do tempo percebi que não irias deixar de te esconder, que jamais te irias entregar, que jamais me irias amar, afinal essa Solidão fazia parte intrínseca do teu espólio afectivo, precisas dela como um escudo que te proteja de mim e do meu amor.
Imagem: "Rejeitado" de João Pedro Sousa
«Tudo acontece por uma razão. Todos os acontecimentos têm uma finalidade e todos os obstáculos, uma lição. Compreendi que o fracasso, seja de natureza pessoal, profissional ou espiritual, é essencial para a expansão pessoal. Permite o crescimento interior e traz toda uma hoste de recompensas psíquicas. Nunca te arrependas do teu passado. Acolhe-o como o Mestre que é»
O monge que vendeu o seu Ferrari, Robin S. Sharma
Imagem: Anne Gueddes
Há certas relações que não são nem deixam de ser, que não se amam nem deixam de se amar; que se desejam e nunca se chegam a ter. São uma espécie de amores em banho-maria, plenos de encantos e como diria Margarida R. Pinto, fazem lembrar uma lata de leite condensado que se coze durante horas três lânguidas horas, em banho-maria. Estes namoros vão de vez em quando, ao lume, brando muito brando, com medo de aquecer, apenas para ficar em ponto de rebuçado. Desta forma, acendem-se e apagam-se as emoções que se controlam no bico do fogão dos nossos desejos, onde a cozedura a 200º tórridos graus pode tão depressa queimar-nos como passar novamente a lume brando. Pode até mesmo ficar de molho durante semanas, meses, anos sem que nunca se altere o seu sabor supremo. Estes namoros estão na prateleira dos nossos sonhos, daquilo que ainda não fizemos e conjugam-se sempre na forma verbal condicional, cheios de reservas e orações condicionais traduzidas, linguisticamente, através dos «Ses». O truque para estas relações está na sabedoria de regular com mestria a temperatura para nunca deixar que se queime, mas também para que nunca se coma cru. E não nos podemos esquecer que o segredo está no tempero: um bocadinho de pimenta aqui, um bocadinho de sal ali... Mas estes namoros, em banho-maria, são amores egoístas, estéreis, deveria estar legislada a sua proibição. deveriam ser impossíveis de acontecer. É como se Amália nunca tivesse cantado o seu fado ; como se Velásquez não tivesse pintado as suas «Meninas»; como se Camões nunca tivesse partilhado o seu espólio literário, ou como se Mozart nunca tivesse editado o seu Requiem.
(Texto Inspirado numa das crónicas de Margarida Rebelo Pinto)
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«Quanto mais conheço os Homens, mais gosto dos cães», confessava-me inconformada e furiosa uma amiga esta semana. Não pude deixar de esboçar um sorriso. Pois é, pois é, o Bicho Homem é difícil de entender mas por muito que se goste de animais, um Homem é um Homem (mesmo que às vezes seja um rato).
Seria tão bom se...
Os Homens tivessem a fidelidade do Cão;
A independência dos Gatos,
Os olhos verdes dos Leopardos,
A pele suave Golfinhos;
A ternura dos Koalas;
A elegância dos Pinguins;
A destreza dos Cavalos;
A sabedoria dos Mochos;
A voz doce dos Rouxinóis;
A fome dos Lobos;
A nobreza dos Leões.
Há tanto para aprender com os animais!!! :o)
Para Sandra Caracol
Há pessoas que surgem na nossa vida, por alguma razão que desconhecemos, mas sentimos que de alguma forma estamos ligados a elas, ou que pelo menos já estivemos, nesta ou noutra vida.
Todos nós já tivemos aquela sensação de dejá vu, aquele pressentimento que já estivemos com aquele ser em algum lado.
Quando nos conhecemos foi assim. Rapidamente encontrámos uma série de afinidades, partilhámos algumas confidências, que nem os amigos mais próximos conheciam e, continuamos aqui , para nos apoiarmos mutuamente.
Contigo, senti que as palavras de James Redfield encaixavam na perfeição «Quando alguém se cruza no nosso caminho, traz sempre uma mensagem para nós. Encontros fortuitos são coisa que não existe. Mas o modo como respondemos a esses encontros determina se estamos à altura de receber a mensagem ».
Fica a sugestão de leitura, este é um daqueles livros que aparece uma vez na vida para mudá-la para sempre.
Marco incontornável para quem se interessa pelas questões metafísicas, A Profecia Celestina descreve o processo de descoberta espiritual do narrador, à medida que este vai tendo acesso às nove revelações de um antigo manuscrito encontrado no Peru. Ao mesmo tempo, A Profecia Celestina é um guia para o leitor, que vai transportando essas mesmas revelações para a sua própria vida e caminhada espiritual. A Primeira Revelação alerta para as ditas “coincidências” que acontecem na nossa vida e às quais, muitas vezes, não ligamos. Ou, pelo menos, não prestamos a devida atenção. Redfield deixa-nos suspensos no mistério, cheios de curiosidade mas com a noção exacta de que não existem acasos. O primeiro passo para a descoberta espiritual, diz ele, passa por tomar consciência de que grande parte dos mistérios do Universo se manifestam no nosso quotidiano. A Segunda Revelação contextualiza a nossa consciência no seu período histórico, fazendo com que a nossa visão sobre o Homem, Deus e o Universo se insira num continuum, num todo. Redfield ajuda-nos a perceber que o nosso olhar sobre o futuro tem de partir da compreensão do passado e presente. A Terceira Revelação parte da beleza e, a partir dela para percebemos que tudo é energia no Universo. Redfield explica que todo o Universo tem por base um campo de energia que emana de todas as coisas e seres, incluindo naturalmente o Homem. A compreensão desta Revelação passa pela visão desse mesmo campo de energia e essa capacidade começa por desenvolver uma sensibilidade acrescida à beleza. A Quarta Revelação diz que alimentar a energia é essencial para fortalecer a nossa relação com os outros e connosco próprios. O Universo é alimentado por uma imensa fonte de energia, da qual, no entanto, os homens e mulheres se foram desligando, caindo num estado de carência e fraqueza. Dado que essa energia se tornou um bem escasso, os seres humanos são obrigados a competir uns com os outros para a recuperar. A Quinta Revelação procurar alternativas é o que nos resta quando tomamos consciência de que as relações humanas estão enfraquecidas pelas lutas de poder e pelas ligações ‘vampirizadas’, tão frequentes nos dias que correm. A Sexta Revelação desvenda o papel da experiência mística no processo de descoberta espiritual. Explica que temos que abandonar os nossos comportamentos de controle de poder e resistir à tentação de sugar a energia dos outros. Chegou a altura de despertar para quem realmente somos, de alinhar com a nossa verdadeira natureza, de encontrar o nosso lugar no mundo para podermos. A Sétima Revelação observar e conhecer a nossa própria mente é uma aprendizagem. Ensina a fazê-lo em busca de novas ideias e pensamentos que devemos questionar, enquadrar e tentar compreender no contexto da nossa existência. Esta Revelação coloca-nos no fluxo da evolução, integrando todas as revelações numa única forma de estar.
Laurinda Alves (texto adapatdo) |