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Há palavras que nunca chegam ao destino...fazem uma longa e amarga travessia pela solidão dos sentidos e morrem na escrita destas crónicas.

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Há palavras que nunca chegam ao destino...fazem uma longa e amarga travessia pela solidão dos sentidos e morrem na escrita destas crónicas.

Desespero e Amor

por aspalavrasnuncatedirei, em 28.02.07

 

Fotografia:Norman Koren

 

Hoje quero falar-te sobre o desespero.

 

Há muitos séculos viveu uma rapariga que dizia que gostava de alguém. Esse alguém era um nobre cavaleiro afortunado, que tudo largou para ir ter com ela. E a história repete-se vezes sem conta. Passado um tempo, nada cumpre do prometido, nada vale o que se largou.

 

Nunca deixes alguém largar tudo por ti, nunca largues nada por alguém. Não há nada, nem ninguém que valha a nossa vida e as escolhas que fazemos para nós próprios.

 

Todo e qualquer amor tem de ser doce, lento, e promover o encanto. Quando a violência, o arrebatamento, a velocidade tomam conta, criam uma situação anormal que virá, mais cedo, ou mais tarde, causar crispações, estalar, soltar fagulhas e, invariavelmente, magoar alguém.

 

O amor é calmo, a paixão arrebatadora. Pacificando o coração, vendo se o que ele quer não é uma ilusão, se é mesmo verdade. Dando tempo. O tempo é um grande aliado.

 

Este Jesus Cristo que vos Fala II, Alexandra Solnado

 

 

 

 

All I Ask of You...

por aspalavrasnuncatedirei, em 27.02.07

 

 

 
Os homens não percebem nada de mulheres, pois não?  O paradoxo, é que com medo de nos perder...perdem-nos efectivamente, porque não se desnudam, não mostram aquilo que sentem, escondem-se atrás de muros, escudam-se com barreiras.

Acabaram-se as conversas sobre escuridão,
Esquece esses temores de olhos assustados;
Estou aqui, nada te pode fazer mal,
As minhas palavras aquecer-te-ão e acalmar-te-ão
Deixa-me ser a tua liberdade,
Deixa a luz do dia enxugar as tuas lágrimas;
Eu estou aqui, contigo, ao teu lado,
Para te guardar e para te proteger ...
Então, diz que me amas a cada manhã de Inverno,
Desvia a minha atenção com conversas sobre o Verão.
Diz que precisas de mim, contigo, agora e sempre;
Prometa-me que tudo o que dizes é verdade,
Isto é tudo o que  te peço...
Deixa-me ser o teu abrigo.

Deixa-me ser a tua luz;
Tu estás a salvo, ninguém te encontrará,
Teus medos  estão bem longe, atrás de ti...
Tudo que eu preciso é de liberdade,
De um mundo que seja caloroso e resplandecente,
E de ti, sempre ao meu lado,
Para me abraçar e me proteger...
Então diz que partilharás comigo este amor
Para toda a vida;
Deixa-me conduzir-te para longe da tua solidão.
Diz que precisas de mim contigo,
Aqui ao teu lado,
Para onde quer que vás, deixa-me ir também,
Isto é tudo o que te peço.
Diz-me a palavra certa e eu seguir-te-ei...
Partilha cada dia comigo,
Cada noite, cada manhã,
Diz-me que sentes o mesmo que eu sinto,
Isto é tudo o que te peço ...

                                                            Barbara Streisand

 

 

 

That’s Me…

por aspalavrasnuncatedirei, em 27.02.07

 

 

 93.jpg

Uma flor: Rosa vermelha
Uma cor: Branco

Uma bebida: João Pires
Uma comida: Bacalhau à Zé do Pipo

Uma fruta: kiwi
Uma qualidade: (de momento não me ocorre nenhuma :o)
Um defeito: Insegura

Um pecado: Mon Chérry
Um animal: Golfinho
Um som: Piano

Uma profissão: Professora
Uma música: Albinoni

Um filme: Instantes Decisivos

Uma Terapia: Reiki

Um santo: S. António

Um sentimento: Amor
Um livro: O Alquimista, Paulo Coelho
Um lugar: Praia
Uma parte do corpo: Nariz

Uma peça de roupa: Lingerie

Um perfume: Flower, Kenzo
Um amor: Os filhos

Um desejo: Ser feliz

Uma frase: Não faças planos para a vida para não estragares os planos que a vida tem para ti.

 

 

Solteiros ou Casados?

por aspalavrasnuncatedirei, em 27.02.07

 

      paixao8.jpg     

 

Nunca estamos satisfeitos, quando somos solteiros almejamos por estar casados e pensamos que isso nos irá aproximar, ainda mais, da nossa cara metade. Queremos partilhar todos os segundinhos com esse alguém e aventuramo-nos no grande Mar que é o casamento. Inicialmente velejamos em águas calmas, tranquilas, cristalinas, mas com o passar do tempo, o mar torna-se revolto, pantanoso, e a toda a hora somos assolados, por tempestades.

 

O tempo corrói, qual bicho da madeira, chega de forma silenciosa, sem pré-aviso e vai minando tudo à sua volta. É nessa altura que muitos casais recordam, saudosos, os tempos de namoro e pensam… “Como as coisas mudam!!!”

 

Não acreditam?

Então confiram. Aos Solteiros, cuidado porque é mesmo assim! Os Casados, se puderem…desmintam!!!

 

 

 

Antes - Minha gatinha, meu ursinho, minha coelhinha (bichinhos pequenos e              fofinhos).
Depois - Os bichos crescem: Sua vaca, sua porca, sua galinha...

Antes – Amor, tu tiras-me o fôlego...
Depois – Chega-te para lá, estás-me a sufocar...

Antes - Duas vezes (ou mais) por noite...
Depois - Duas vezes (ou menos) por mês...

Antes - Ela diz que adora a forma  como eu controlo a situação...
Depois - Ela diz que eu sou um maníaco egocêntrico e manipulador...

Antes - Os embalos de sábado à noite...
Depois - O futebol de domingo à noite...

Antes - Não pares!!!
Depois - Não venhas!

Antes - Vais comer só isso?
Depois - Talvez fosse melhor comeres só uma salada...

Antes – Quando estamos juntos, é como se eu estivesse a sonhar...
Depois – Contigo é tudo um pesadelo...

Antes - Concordamos em tudo!
Depois - Ela não sabe tomar nenhuma decisão sozinha?

Antes – Fio dental.
Depois – Cuecas de gola alta.

Antes – Amor… adoro as tuas curvas.
Depois - Eu nunca te disse que estás gorda?

Antes - Ficas tão sexy de preto...
Depois – As tuas roupas são tão deprimentes..

Antes - Não acredito que nos tenhamos encontrado...
Depois - Não posso crer que tenha acabado por ficar contigo...

Antes - Vem para cama…temos tempo...
Depois – Levanta-te preguiçoso, está na hora...

Antes -  Anda cá amorzinho que eu aqueço-te os  pezinhos...
Depois – Tens as patas frias...

Antes – Cheiro de perfume francês.
Depois – Cheiro a refogado.

Antes - Amorzinho p'ra cá, amorzinho p'ra lá..
Depois - Meus bens p'ra cá, teus bens p'ra lá...

Antes - Era uma vez...
DEPOIS – Fim!

 

Texto retirado da Internet com algumas adaptações pessoais

Diário da Tua Ausência

por aspalavrasnuncatedirei, em 25.02.07

 

 

Imagem: Lunita

 
Afinal, porque te escrevo este diário, quando sinto a cada dia que passa que não vais voltar? Escrevo porque ninguém ouve, mas quando estas palavras forem impressas e ganharem vida própria, sei que vão chegar a muitas pessoas e serão uma ponte para casais desavindos, amores perdidos, mas nunca esquecidos, namorados que a vida separou mas que ainda se amam.
 
São as palavras que ficam por dizer que mais nos pesam, prisioneiras no nosso descontentamento, aos gritos dentro da nossa cabeça. Preciso de as libertar, preciso de lavar a alma e limpar o coração, mesmo que isso signifique pôr uma pedra em cima daquilo que mais amo e desejo. E para me ver livre delas, revelo-me nestas folhas sem pudor, porque já não tenho nada a perder.
 
Escrevo-te este diário, que se transformou na mais sincera carta de amor, para que nunca te esqueças do que foi o meu amor por ti.
 
Já estou cansada das palavras, mas não tenho outra forma de tocar a eternidade, ao ler cada linha sei que é a minha voz que vais ouvir.
 
Talvez o teu coração perca o medo de saltar para fora do peito e descubras finalmente onde pode ser a tua casa. Ou talvez o feches em fúria, me amaldiçoes por toda a sinceridade e despudor e o escondas num lugar perdido, para não mais o abrir.
 
Acredito que, mergulhado no silêncio, conseguirás ouvir a minha voz que sempre te tocou e, apesar da distância, sentirás a minha cara encostada nas tuas costas e os meus braços à volta do teu peito, o meu olhar protector e a pedir protecção, o calor do meu corpo encostado ao teu, e à nossa volta, como uma bênção divina, aquele véu de esperança que afinal nunca se perdeu.
 
Até lá, e porque a vida nunca é como imaginamos, espero por ti sem esperar, sonhando que aquilo que desejo, se for bom para mim e o melhor para o mundo, se realize, e a tua ausência seja apenas uma etapa, a razão pela qual te escrevi este diário.
  Diário da Tua Ausência, Margarida Rebelo Pinto   

 

Como Estás?

por aspalavrasnuncatedirei, em 25.02.07

 

  Imagem:Konoyaro

Como vai você?

Eu preciso saber da sua vida…

Peço alguém para me contar sobre o seu dia,

Anoiteceu e eu preciso só saber...

 

Como vai você?

Que já modificou a minha vida,

Razão de minha paz já esquecida.

Nem sei se gosto mais de mim ou de você.

 

Vem...

Que a sede de te amar me faz melhor.

Eu quero amanhecer ao seu redor,

Preciso tanto me fazer feliz.

 

Vem...

Que o tempo pode afastar nós dois,

Não deixe tanta vida pra depois.

Eu só preciso saber, como vai você?

 

                                                   Daniela Mercury

Não Passo Pela Vida…

por aspalavrasnuncatedirei, em 24.02.07

 

    Imagem Retirada da Internet


Já tentei substituir pessoas insubstituíveis
E esquecer pessoas inesquecíveis

Já perdoei erros quase imperdoáveis.

Já fiz coisas por impulso,
Já me decepcionei com pessoas

Que nunca pensei que me iriam decepcionar,

Mas também já decepcionei alguém.

Já abracei para proteger,
Já sorri quando não podia,
Fiz amigos eternos,
Amei e fui amado,
Mas também já fui rejeitado,
Fui amado e não amei.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
(Arrependi-me muitas vezes)!

Já chorei a ouvir música e a ver fotografias,
Já telefonei só para escutar uma voz,
Já me apaixonei por um sorriso,
Já pensei que fosse morrer de tantas saudades
E tive medo de perder alguém especial.
Mas vivi, e ainda vivo!
Não passo pela vida…
E Tu também não deverias passar!

Vive!
É bom mesmo lutar com determinação,
Abraçar a vida com paixão,
Perder com classe
E vencer com ousadia,
Porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é "muito" para ser insignificante.

 

Charles Chaplin

 

 

O que a Mulher Diz e o Homem Escuta…

por aspalavrasnuncatedirei, em 23.02.07

 

 

  Imagem Retirada da Internet

 

O que a mulher diz:
Esta casa está uma confusão!
Amor, tu e eu temos que limpar isto,
As tuas coisas estão no chão e
Ficarás sem roupas para vestir se
Não as lavares agora mesmo!

 

 

O que o homem escuta:
blah, blah, blah, blah, Amor
blah, blah, blah, blah, tu e eu
blah, blah, blah, blah, no chão
blah, blah, blah, blah, sem roupas
blah, blah, blah, blah, agora mesmo!

 

Texto retirado da Internet com algumas adaptações pessoais

                   

Vai Onde Te Leva o Coração

por aspalavrasnuncatedirei, em 23.02.07

 

                                                 Imagem: Quinta do Lago Silensioso

 

 

Esteja eu onde estiver, estarei sempre contigo e, só ficarei triste, como fico triste sempre que vejo uma vida desperdiçada, uma vida em que o caminho do amor não conseguiu cumprir-se. Tem cuidado contigo. Sempre que, à medida que fores crescendo, tiveres vontade de converter as coisas erradas em coisas certas, lembra-te que primeira revolução a fazer é sempre dentro de nós próprios, a primeira e a mais importante. Lutar por uma ideia sem se ter uma ideia de si próprio é um das coisas mais perigosas que se pode fazer.

Quando te sentires perdida, confusa pensa nas árvores, lembra-te da forma como crescem. E quando à tua frente se abrirem muitas estradas e não souberes a que hás-de escolher, não metas por uma ao acaso, senta-te e espera. Respira com a mesma profundidade confiante com que respiraste no dia em que vieste ao mundo, e sem deixares que nada te distraia, espera e volta a esperar. Fica quieta, em silêncio, e ouve o teu coração. Quando ele te falar, levanta-te, e vai para onde ele te levar.

                   Vai Aonde Te Leva o Coração, Susanna Tamaro

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Crianças Vítimas de Maus Tratos

por aspalavrasnuncatedirei, em 22.02.07

 

   Imagem: João Gil

 

Hoje ao abrir o jornal deparei-me com a terrível notícia da morte de uma bebé de 11 meses, que se suspeita que tenha sido vítima de maus tratos. Esta criança chegou ao Hospital de Vila Nova de Gaia já sem vida, apresentava hematomas e escoriações na cabeça e no rosto. No momento em que escrevo este post, as causas da morte ainda estão por apurar mas as autoridades desconfiam que esta menina foi vítima de violência por parte dos pais, um casal de 21 e 22 anos, que naquela noite receberam visitas em casa até às 4 da manhã, embriagaram-se, acordaram ao meio dia e dizem que quando foram procurar a filha que, a encontraram morta.

 

Não estou aqui para fazer juízos de valor, nem para acusar ou culpar os pais desta situação, mas se esta bebé não morreu vítima de agressão, existem outras 40 mil crianças em Portugal, segundo um estudo da Dra. Maria José Fernandes, médica pediatra, que anualmente dão entrada nos Hospitais apresentando sinais, nitidamente visíveis, daquilo a que chamo, falta de amor. E estes são os dados de que há conhecimento, mas pergunto eu: quantos bebés e crianças serão maltratadas em situações que nunca se chegam a conhecer, porque não dão entrada nas Urgências dos Hospitais?

 

Bater numa criança é um sinal de covardia, é uma forma animalesca de dizer a alguém que tem um terço, ou metade do nosso tamanho, «Eu é que mando, e tu tens de obedecer», é uma forma grotesca de dizer «Não aprendes a bem, aprendes a mal» e é principalmente uma manifestação de intolerância, de falta de carinho e de amor.

 

O que leva alguém a perder o controlo e bater de forma cega até deixar marcas, até matar? Não é de certeza a atitude da criança! Não é por chorar a noite inteira, por gritar enquanto brinca, ser reguila e fazer as tropelias normais de quem está a crescer e tem o mundo inteiro à frente por descobrir. Nada do que uma criança faça ou diga, justifica a violência que lhe é votada.

 

Então, por que batem os adultos?

Porque a vida lhes corre mal, porque não têm paciência, porque o seu dia a dia está repleto de contrariedades e dificuldades com as quais não sabem lidar e por isso descontam todas as suas frustrações naqueles que são mais fracos, mais desprotegidos e que não têm condições para se defender.

           

Também sou mãe, também perco a paciência, e por isso sei que o nosso ‘copo’ enche consoante o nosso estado de espírito. Quando estamos mais tranquilos é mais fácil lidar com os disparates das nossas pestinhas, sabemos explicar com doçura e discernimento todos os «Não!» mas quando o nosso dia já foi um austero padrasto qualquer coisa nos fere os ouvidos, qualquer gargalhada nos parece um grito, qualquer birra nos parece um desacato à nossa autoridade, qualquer brincadeira nos parece um ataque Taliban. Mas nada, mesmo nada, justifica que se maltrate uma criança.

 

Recordo ainda outros casos que nos últimos anos me chocaram relativamente a maus tratos infantis – a pequena Vanessa, de cinco anos, que em Abril de 2005, no Porto, foi submetida a banhos em água a ferver e esteve 24 horas sem comer, até morrer; a Catarina, de 30 meses, de Ermesinde, que em 2004 morreu após ter sido agredida, queimada com cigarros e abusada sexualmente pelo pai e madrasta (irmã da mãe). Sim, sim, leram bem, não me enganei a escrever, neste mundo, neste país, há pais e familiares que conseguem abusar sexualmente de uma criança de dois anos e meio. Também a Angelina, de 2 anos de idade foi enterrada em Setembro de 2006, vítima de violação. E a lista é interminável…

 

Fico horrorizada só de pensar nisto. Que mentes perversas, doentes são estas, que obtêm um prazer macabro ao molestar sexualmente uma criança pequenina? Que castigo merece esta gente? Conseguirão dormir de noite? Que castigo deve aplicar-lhes a Justiça? Seria mais justa a Justiça Popular? Obterão eles o perdão divino?

 

Uma das razões que no passado dia 11 de Fevereiro de 2007 me fez votar a favor da despenalização do Aborto foi precisamente o facto de achar que nem todos estão «habilitados» para serem pais. Se uma criança não é desejada, se é apenas um acidente de percurso, se nasce para aumentar o valor do abono de família, se é deitada no lixo depois de nascer, se é abandonada ou maltratada, então mais vale não nascer.

 

Hoje estava a ‘pregar um sermão’ ao meu filho mais pequeno, de três anos de idade, e quando ele ficou farto de me ouvir disse-me «Mamã, se não sabes dizer uma coisa fantástica, então não digas nada…» Caíram por terra todos os meus argumentos, no meu rosto iluminou-se um sorriso. O meu pequeno Pedro conhece bem esta frase do filme que ele adora, Bambi, e conseguiu empregá-la na perfeição. Então, calmamente, expliquei-lhe por que ralhava com ele e não foi preciso recorrer a outros métodos para o fazer entender, apenas o meu sorriso, a minha voz serena, o meu colo. Olhei-o e não pude deixar de pensar nos milhares de crianças que não têm este colo, e que no rosto nem sempre recebem o afago de uma mão protectora.

 

 

 

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